top of page

A singularidade de uma dor


Estou eu em um momento de transição, transição essa que tem trazido a tona muitos sentimentos primários, um misto de dor, angustia, perda, frustração, enfim um misto de sentimentos que não são muito desejados. Engraçado que me confrontei com uma serie de "conceitos"ditos aqui, decidi escrever sobre isso.

A gente se pega querendo formalizar até a dor, eu já passei por diversos momentos de frustração e acabei por tudo que já vivi, já li e reorganizei achando que podia padronizar este momento.

Como a gente se pega em nossas armadilhas egoicas, porém ao mesmo tempo como privilegiados somos de conseguir perceber nossos ledos enganos.

Sim doí e como doí, mas por que doí? Por que a gente se permite invadir tanto? Por que projetamos tanto no outro nossas carências? E como é fácil entrar no encanto dos nossos medos!?

Me percebi nesta trama, e pensei: logo eu? E por que não eu?

Quanta prepotência a minha, o fato de ter o conhecimento, não me blinda frete as angustias da vida.Angustias essas que demostra o quanto preciso me conhecer, me respeitar, respeitar minha historia, minhas carências e minha singularidade frente a dor.

"A dor é minha não é de mais ninguém".

Até que ponto o sofrimento é de fato opcional?! Se eu não me trabalho vou sempre deixar que meu ego crie um mundo projetivo em tudo que faço, ou seja, vou sempre esperar das situações e pessoas aquilo que falta em mim e novamente a dor vai ser inevitável.

Então vim dividir com vocês o meu momento de estalo, a dor é inevitável por que as situações continuaram a ocorrer, mas o sofrimento fala do quanto de nós há naquela situação, de nossos medos, anseios e angustias.

Que possamos esta atentos a nos e ter uma mente mais leve menos apegada ao ego e suas artimanhas.

Quero compartilhar com vocês um texto que me deu o start:

“A verdadeira felicidade vem do coração. Vem de uma mente que se tornou mais estável, mais clara, mais presente no momento; uma mente aberta e que se preocupa com a felicidade dos outros seres. É uma mente que tem segurança interna, que sabe que pode lidar com o que quer que aconteça. É uma mente que não agarra mais as coisas com tanta força; é uma mente que segura as coisas de leve. Esse tipo de mente é uma mente feliz.” Jetsunma Tenzin Palmo

Gratidão por poder compartilhar isso com vocês

Namastê

Natally Azevedo


 
Posts Em Destaque
Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page