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Quando O próximo já não é mas tão próximo


Estava eu em minhas imersões e me veio em mente um episodio que ocorreu a aproximadamente um mês atras, porem só na meditação de hoje que o questionamento me fez surgir. Deixa eu contar o que ocorreu, eu tenho uma pessoa que é minha amiga a muitos anos, sempre saímos juntas e temos um grau gigantesco de afinidade, bem pelo menos era isso que eu sempre supus.

A vida tomou alguns rumos que fizeram com que nos afastássemos um pouco, só a nível corporal, pois sempre estávamos em comunicação, tive filho, um relacionamento, e alguns processos de despertar, a vida dela continuou na mesma agitação de sempre, a sensação que tenho é que parece que nada mudou, mesmo tendo a certeza que tudo muda.

Pois bem vamos ao ocorrido, saímos e encontramos com algumas outras pessoas, primeiro o discurso desta tribo me parecia muito estranha, eram discursos muito ambiguos que relatavam sem nem se darem conta disso, e eu querendo inconscientemente ser aceita (insight que tive a pouco )ouvia tudo com maior entusiasmo, mas algo dentro de mim (aquela vozinha que sempre falo para prestar atenção) um pouco incomodada com tamanha observações desnecessárias.

A todo momento as pessoas não estavam interessadas em de fato se confraternizarem, estavam muito preocupadas com seu aspecto espelho, não prestavam atenção umas as outra, havia sempre uma atenção ao entorno esquecendo o real motivo daquele reencontro.

Em um dado momento foi feita uma observação para que eu me contivesse, pois o acompanhante de uma das amigas da mesa era tipo "garanhão" e poderia ser que ela não gostasse daquela conversa casual do qual falávamos o quanto gostávamos de dançar forro.

Primeiro que total inversão de valores, o macho alfa que pelo visto não tinha muito respeito pela companheira deveria ser preservado, enquanto quem estava na mesa deveria se conter, não sei se me faço entender, há um desrespeito pela amizade, pelo ser do outro e um enaltecimento a uma pessoa desrespeitosa.

Falando em desrespeito lá pelas tantas falávamos o quanto adoro dançar e foi me dito a seguinte frase: "Se uma amiga minha dançar com o meu acompanhante eu ficarei muito chateada, afinal se eu não estou dançando ele também não deve dançar"

Que absurdo!!! Primeiro por que ninguém é propriedade de ninguém, segundo se a pessoa não quer dançar problema dela, terceiro o total sentimento de pose, desconfiança e digo mais INSEGURANÇA!

Naquele momento tive tamanha estranheza frente aquela amiga que não mas parecia a minha amiga de tantos anos, percebi que ela tinha se tornado alguém cheia de insegurança, que sua vaidade juntamente com sua tribo tinha cegado todo o contexto, que ela falava coisas sem ter a menor ideia do que estava falando.

E ai uma descoberta se fez presente: - ela não é mais a mesma. E eu também não!

Quem esta certa ou errada? Ninguém! Apenas compreendi que a amo como sempre a amei, porém não temos mais as mesmas afinidades e que ta tudo certo, da próxima vez talvez apenas diga que não irei me conter, não posso nunca ir de encontro ao meu ser, vejo que ainda meu EGO quer ser amado e me coloca em determinados padrões, padrões estes que estou em fase de desconstrução. Muito feliz por ter percebido, mesmo que um mês depois, o quando ainda tenho que esta em sintonia com meu verdadeiro SER. Nunca permita que nada e nem ninguém contenha sua expansividade, seu jeitinho de ser e estar no mundo. Compartilhando episódios desta serie de despertar srsrsrsrs.

Namastê!

Natally Azevedo


 
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